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Natural de Reguengos de Monsaraz, estudou design de moda em Lisboa e fez carreira internacional como maquilhador. No currículo, tem videoclipes de artistas como Madonna. Impressionado? A vida deu voltas e António regressou à cidade natal para dar uma nova vida à última fábrica de mantas alentejanas do País, a Fábrica Alentejana de Lanifícios. Entre connosco nesta viagem colorida ao sabor da dança da lançadeira e deixe-se encantar.
Durante anos, António Carreteiro viajou pelo mundo. Conheceu pessoas, conheceu lugares, conheceu tradições. Até que aconteceu o impensável. O regresso à vida em Reguengos de Monsaraz. Fomos até Évora, com o T-Roc, para percorrer esta história. Ponha o cinto! Este conto de vida dá voltas e voltas, com ciclos que se fecham e outros que se abrem pelo caminho. Sempre com o pé no acelerador, em segurança, e aprendizagem na mira. Zero arrependimentos.
António Carreteiro nasceu em Reguengos de Monsaraz, onde cresceu e viveu até aos 13 anos. Nessa altura, mudou-se para Tomar, para estudar num colégio interno e não voltou à terra. Estudou em Lisboa, tirou um curso de Design de Moda, e trabalhou alguns anos num atelier, onde atendia particulares. Mas a rotina dava a sensação de o prender. “Sentia-me preso ao atelier, estava muito fechado e sentia que tinha de fazer outras coisas e tinha de sair”, partilha.
O Alentejo, para mim, representa tradição, família, memórias. Quando entrei aqui (na Fábrica Alentejana de Lanifícios), achei que tinha estado a vida toda à espera disto. Era um convite irrecusável do universo.
Quando cheguei aqui, comecei a trabalhar com as cores e com o mexer nos padrões, o desenvolver, o atualizar. Era uma aprendizagem e eu precisava disto nesta fase da minha vida.
Gosto muito de criar modelos, novos padrões, e mexer nos padrões antigos. E de dar algo de mim, do meu trabalho, de pesquisar e de tentar, do trabalho de fusão com outras influências e com outros movimentos. Às vezes, simplificar os modelos ou alterar as cores funciona bem, outras vezes nem por isso. Mas, quando não funciona bem, há logo um caminho e o processo evolutivo é contínuo.
A tradição da tecelagem aqui nesta zona é muito antiga. Aliás, em todos os sítios onde se criam ovelhas, forçosamente tem de se tosquiar e aproveita-se a lã de alguma maneira. No princípio, separavam-se as ovelhas castanhas das ovelhas brancas e os primeiros desenhos eram justamente nessas cores.
A padaria é um negócio de família. Lembro-me de sempre existir uma padaria e de trabalhar lá nas férias. E é uma coisa de que eu gosto muito. O pão, o amassar, o forno. Hoje em dia sou eu que tomo conta da padaria e é um projeto que não quero abandonar nunca.
Faz parte das tradições aqui desta zona. Estão muito ligados (os queijos) à culinária desta região.
O palácio é lindíssimo, onde vemos algumas obras inéditas de Yves Saint Laurent. Há uma coleção de cartões de Natal que ele fazia para os amigos e que estão a ser expostos pela primeira vez. E, em concordância com esses cartões, há também umas obras de artistas marroquinos muito interessantes. A exposição das roupas de Yves Saint Laurent é mesmo na igreja São João, que é uma das igrejas mais bonitas de Portugal. Acho que esta mistura original funciona muito bem.
100% produzido em Portugal, o T-Roc é composto por um sistema de segurança que inclui cruise control adaptativo, assistência de estacionamento e de emergência e sistema proativo de proteção de passageiros. Estas características fazem do T-Roc o automóvel perfeito para redescobrir o Alentejo.
O novo T-Roc inclui pela primeira vez o sistema de assistência de condução Travel Assist, um dos componentes centrais do IQ.Drive. Este sistema toma conta do volante, da travagem e da aceleração, mantendo sempre o controlo total no condutor, com a obrigatoriedade das mãos no volante. O cruise control adaptativo é também uma das características com maior destaque, reconhecendo sinais de trânsito, dados de navegação, limites de velocidade e outras informações, que usa para mapear a estrada, mantendo a condução sob total segurança.